A Volkswagen do Brasil apresentou o Tera, seu novo SUV compacto, em um evento na Marquês de Sapucaí. O modelo é o quarto da ofensiva de 16 novos carros anunciada no último ano, parte de um investimento de 16 bilhões de reais no país.
Desenvolvido no Brasil, o Tera será produzido para o mercado local, América Latina e exportação, incluindo países da África.
O Sambódromo foi escolhido como palco da avant-première. O CEO da VW, Ciro Possobom, destacou a decisão: "Somos Volkswagen, somos agressivos, somos corajosos". O evento reuniu jornalistas e convidados.
O Tera é um SUV de entrada (segmento A0 SUV), que representa 24% das vendas no Brasil, com projeção de chegar a 30%. Ele se posiciona entre o Polo, líder em vendas na América do Sul em 2024, e o Nivus, sem substituir nenhum deles.
O Tera foi projetado no Brasil para atender às demandas locais e regionais. "É um carro feito por brasileiros, para brasileiros e para a América Latina", afirmou Roger Corassa, Vice Presidente de Vendas | Pós Venda | Marketing no Brasil.
Criado a partir da plataforma MQB A0, usada em Polo e Nivus, o modelo traz um design próprio. A traseira tem linhas comparadas por Oliver Blume, chefe do Grupo Volkswagen, a um Porsche Macan. O interior conta com tela central, saídas de ar verticais e acabamentos com texturas 3D, incluindo bancos com gradiente.
O Tera será fabricado em Taubaté (SP), com 81% de peças nacionais e mais de 230 fornecedores locais. A planta recebeu 347 robôs no setor de soldagem e melhorias na pintura. A Volkswagen prevê um volume de 65 caminhões por dia saindo da fábrica.
O SUV chega conectado, com tecnologias como assistentes de condução. Três cores foram apresentadas: Vermelho Hyper Nova, Prata Lunar e Azul Atlântico.
O vice-presidente de vendas e marketing da VW para a América do Sul, esclareceu: "O Tera não substitui o Polo ou o Nivus, mas completa o portfólio". A meta é ampliar a presença no segmento de SUVs de entrada com preço competitivo.
Em 2024, a Volkswagen exportou 90 mil unidades, sendo a maior exportadora de veículos do Brasil. O Tera será levado a Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Paraguai, Peru, México e mercados africanos.
A Volkswagen quer posicionar o Tera como um marco, seguindo Fusca (3 milhões de unidades), Gol (7 milhões) e Polo (1,3 milhão). "É um carro de volume, com design regional e missão de exportação", disse Ciro Possobom. A expectativa é que ele lidere o segmento A0 SUV.
O Tera tem silhueta moderna e lanterna com função “click-clack”, que muda ao frear. A imprensa especulou que seria um “novo Gol”, mas a VW desmentiu: “Não é o Gol, é o Tera”. Sketches autografados foram distribuídos aos presentes. O preço não foi divulgado, mas a montadora promete competitividade. O mercado agora aguarda a chegada do SUV às concessionárias.
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